quinta-feira, 21 de maio de 2009

NÃO PERDA!

EU E MEUS SONHOS


Parece piada, mas eu sempre sonho com minha bateria despencando no meio de um show. Sempre. E , muitas vezes , é exatamente isso que acontece. Por que será? Alguém me explica?

BENNY-THE MAN-GREBB



Tem muitos bateristas fenomenais por ai. Tanto brazucas como gringos. Mas preste atenção nesse cara aqui: Benny Greb. Acabou de lançar uma video-aula pela Hudson Music (maior produtora deste segmento no mundo, voltada exclusivamente para bateristas
( www.hudsonmusic.com) que é algo de genial.

Pela simplicidade, pela linguagem, pela abordagem, pela direção de fotografia, pelo roteiro e claro, pelo monstro que é Benny Greb, um batera alemão que toca com algumas bandas do cenário underground europeu, como Jerobeam (www.hazelwood.de/jerobeam).

Mas o fato é que o cara não é um exibicionista, seu kit não é grande, não é um pop star e é muito jovem. Mas é o máximo em finesse, bom gosto, rapidez, dinâmica e principalmente, criatividade.
Confira os videos dele no YouTube. Vale a pena.

Meu mais novo crash-hero.

PRATOS NACIONAIS? NÃO, OBRIGADO. PREFIRO A COZINHA INTERNACIONAL.


Umas das coisas que sempre me deixaram seguro em relação às escolhas que fizm no passado em relação a equipamento foi a de não abrir mão de bons pratos. Afinal, das poucas coisas que você não precisa trocar com frequência num kit são eles. E quando me refiro a bons pratos, falo dos gringos.

Meu primeiro Zildjian, meu mesmo, foi meu irmão Gerson quemme deu e trouxe dos Estados Unidos, lá por 1988 ou 89, não lembro direito. Um crash de 15' Avedis Zildjian. Óbvio que já conhecia a marca antes, ois sempre toquei neles. E quando comecei, só existiam eles - Zildjian e Paiste. Por incrível que pareça, muito mais Paiste que Zildjian. Os fim dos anos 70 e até a metade dos 80 eram dominados pela marca Suíça (que por sinal começou na Russia, antes da I Guerra).

Naquela época, encontrar um Zildjian era muito difícil e caro. Tínhamos que ir ou para os Estados Unidos ou para o Paraguay, na famosa loja PALACIO MUSICAL. Muito tempo depois, uma loja em Novo Hamburgo, 40 min de Porto Alegre passou a importar ( talvez ilegalmente) os pratos e demais acessórios e aí eles começaram a aparecer com maior ferquência por aqui.

Mas nem se falava em pratos nacionais. Aliás, isso era motivo de piada entre os músicos. Só no fim dos anos 90 é que começaram a aparecer alguns aventureiros, como a Octagon e mais tarde a Orion. E teve que gramar muito para convencer os bateristas a usarem seus produtos.

Hoje, muitos bateras iniciantes compram kits inteiros Orion ou Octagon, claro, pelo preço. A minha dica é: não vale a pena. Junte uma grana a mais e compre pelo menos um kit básico de Zidjians, Paiste, Sabian ou Meinl. Você não vai se arrepender.

FAÇA AS MALAS COM AS COISAS CERTAS.


Reparou no detalhe da cadeira na foto acima? Muitos bateristas ficam meio chateados pelo fato de terem que tocar em baterias capengas nas mais variadas gigs por ai. Confesso que fico. Na verdade, ficava. Hoje já não dou a mínima. Acho que passei de fase. Desde que leve uma de minhas caixas, pedal de bumbo e patos, tá tudo em cima. Já perdi a conta de em quantos modelos diferentes de kits já toquei. Dos melhores aos mais vagabundos.

Isso acontece por dois motivos: primeiro, você precisa ser de uma banda grande ou acompanhar um artisat de renome para exigir que o seu kit seja usado, e somente por você. Do contrário, será usado o kit da casa/sonorização. Segundo, as empresas que colocam som em festivais ou grandes shows com vários artistas no Brasil usam um kit "estradeiro", que geralmente será uma Pearl Export, uma Tama Superstar ou uma Yamaha Stage Custom . São kits que " duram" e aguentam o tranco ( montagem, desmontagem) das viagens e noites. Logo, a preocupação aqui é a durabilidade sem a necessidade de comprar peças de reposição, o que gera custo para a empresa.

Meu conselho então é esse: leve suas coisas. Pelo menos isso (cx+prt+pdl ), para garantir um mínimo de performance. O resto é baile.